Sobre
O projeto mirTEA é um núcleo de pesquisa científica dedicado à estabelecer a presença de um conjunto de microRNA salivar como biomarcadores objetivos e quantitativos robustos para detecção precoce de TEA.
A equipe pretende conduzir um estudo com a finalidade de produção, divulgação e ensino de conhecimentos científicos na área da Biotecnologia em atenção ao TEA.
Nossa missão na detecção precoce do TEA, tem o potencial de transformar a vida de um indivíduo, permitindo um acesso mais rápido ao tratamento.
Este estudo é financiado pela Chamada CNPq/MCTI/FNDCT N 18/2021 - Universal com número de processo 409211/2021-4 e Chamada FUNDECT/FINEP 16/2021 - Programa Centelha 2 MS, com Nº Processo: 83/007.934/2023.
Talvez você já tenha se perguntado:
Quais fatores influenciam no surgimento do Autismo?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico, caracterizado por dificuldades de comunicação e interação social e pela presença de comportamentos e/ou interesses repetitivos ou restritos.
Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes.
Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.
O que as pesquisas relatam a respeito de microRNA e Autismo?
Moléculas presentes na saliva podem sinalizar várias condições patológicas, incluindo as neuropsiquiátricas. Atualmente, as interações do cérebro e a composição da saliva podem ser exploradas para elucidar novos mecanismos de doenças dos distúrbios do neurodesenvolvimento, incluindo o TEA.
Nesse quesito, os microRNAs (miRNAs) surgiram recentemente como reguladores epigenéticos importantes e consequente candidatos a biomarcadores robustos para detecção precoce de TEA.
Como será a participação no estudo?
Você e seu filho(a) serão convidados como voluntários a participar da pesquisa realizado na Universidade Católica Dom Bosco. Sua participação será composta pela combinação de duas etapas diferentes:
1º: análise clínica, baseado na anamnese com os pais, de modo a acolher a família, levantar o histórico de desenvolvimento da criança e aplicar o instrumento M-CHAT, designado para rastrear sinais de TEA por meio de entrevista dos pais.
2º análise molecular, baseado na coleta de saliva por meio de um esfregaço de bochecha não invasivo e de fácil administração em busca de moléculas específicas de microRNA que possam estar correlacionadas com o transtorno do espectro autista.
Ao final, um laudo correlacionando os resultados das duas etapas será disponibilizado para os familiares.
Nenhuma dessas avaliações causará dano ao seu filho(a) e todas serão realizadas por profissionais treinados. Você também poderá desistir de participar em qualquer momento. Isso não trará nenhum prejuízo para você ou para o seu filho(a).
Você pode solicitar mais informações sobre as avaliações entrando em contato conosco, ou consultando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
A ciência por trás do Projeto miRTEA
O Projeto miRTEA tem como objetivo analisar amostras de saliva por meio de um esfregaço de bochecha em busca de moléculas específicas de microRNA que possam estar correlacionadas com o transtorno do espectro autista. Para isso, vamos acompanhar crianças entre 18 meses a 5 anos de idade.
Esse projeto irá proporcionar a elaboração de um banco de dados de expressão diferencial dos microRNAs, como indicadores de prognóstico para posteriormente ser utilizado para subsidiar estudos futuros voltados à contribuir com os profissionais de saúde que poderão utilizar como base de comparação os níveis basais desses biomarcadores para avaliar a eficácia das intervenções comportamentais iniciais. Tal medida ajudaria na seleção individualizada de estratégias de intervenção.
Esperamos que nossas descobertas científicas forneçam suporte de que se mais crianças com TEA forem identificadas precocemente e encaminhadas para serviços de intervenção precoce, haverá ganhos significativos no funcionamento cognitivo e adaptativo da criança autista.
Financiamento:
Este estudo é financiado pela Chamada CNPq/MCTI/FNDCT N 18/2021 - Universal com número de processo 409211/2021-4 e Chamada FUNDECT/FINEP 16/2021 - Programa Centelha 2 MS, com Nº Processo: 83/007.934/2023.